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suplementação alimentar

Suplementos alimentares

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Nem todo mundo precisa deles. E, embora sejam vendidos sem prescrição, o ideal é usá-los com acompanhamento

Suplementos são indicados para suprir a necessidade de nutrientes

De acordo com um documento elaborado recentemente pela Anvisa, há seis categorias de alimentos e uma de medicamentos que poderão ser agrupadas na classe de suplementos alimentares. São elas: suplementos de vitaminas e minerais; substâncias bioativas e probióticos; novos alimentos; alimentos com alegações de propriedades funcionais; suplementos para atletas; complementos alimentares para gestantes e nutrizes; e, por fim, medicamentos específicos sem prescrição médica.

Mas, afinal, o que são suplementos alimentares? Para facilitar a compreensão, podemos utilizar uma definição mais ampla apresentada em um informativo da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição em 2015:

Suplementos alimentares são produtos constituídos por fontes concentradas de substâncias como vitaminas, minerais, fibras, proteínas, aminoácidos, ácidos graxos (como o ômega-3), ervas e extratos, probióticos, aminoácidos, enzimas, carotenoides, fitoesteróis, entre outros.

A partir de sua composição, podem apresentar efeitos nutricionais, metabólicos e/ou fisiológicos que se destinam a complementar a alimentação normal em casos em que a ingestão desses componentes seja insuficiente.

O produto pode ser apresentado nas formas sólida, semi-sólida, líquida e aerossol, como tabletes, drágeas, pós, cápsulas, granulados, pastilhas mastigáveis, líquidos e suspensões.

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Suplementos alimentares têm por finalidade complementar a alimentação de indivíduos saudáveis.

Ou seja, o alimento é a matéria prima da qual o indivíduo irá extrair energia e nutrientes para assegurar sua saúde e seu desempenho físico. Existem situações nas quais só o alimento não consegue garantir essa oferta. Nesses casos, o suplemento alimentar pode ajudar a suprir o déficit. Resumindo: esses produtos não entram no lugar dos alimentos. Eles funcionam como coadjuvantes, se for o caso.

Um dos segmentos onde o uso de suplementos está bastante disseminado é entre os praticantes de exercício físico e esporte. Mas de novo: cápsulas e afins não substituem os alimentos nem a necessidade de treinamento. Para atingir os objetivos almejados, são necessários programas de exercícios prescritos adequadamente, além de cardápios ajustados às metas de cada fase de treino ou competição.

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Cabe frisar que o plano dietético deve ser individualizado, levando em consideração, por exemplo, a diversidade de alimentos da região, as preferências, as tolerâncias, as aversões e os aspectos socioeconômicos e culturais do indivíduo. Nesse contexto, o suplemento ocupa o lugar de garantir o máximo desempenho em situações específicas do treino e da competição.

Detalhe: segundo uma regulamentação específica, os alimentos para atletas não podem conter substâncias estimulantes, hormônios ou outros elementos considerados como “doping” pela Agência Mundial Antidoping (Wada).

Também é preciso considerar que há produtos com irregularidades no mercado. Tanto é que órgãos nacionais e internacionais de vigilância sanitária fazem alertas constantes sobre eventos adversos ocorridos em função de fraudes e adulterações.

A verdade é que não existem alimentos, suplementos nem treinos milagrosos. Não permita que propagandas enganosas tirem você do seu objetivo, prometendo o que não irão cumprir. Sucesso rápido é sinônimo de prejuízo em médio e longo prazo.

Para cuidar de sua alimentação e, se necessária, da suplementação, procure um nutricionista especialista na área de exercício físico e esporte. Já para a prescrição de atividade física, busque um professor de educação física. Pelo menos o resultado tem tudo para ser duradouro

Não tem jeito galera tem que suar a camisa e superar os limites.

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